23 fevereiro 2013

Hyperinflation

"There have been 57 properly documented hyperinflations since 1795 and the very fact that they can be officially proven rather suggests that they started in countries that were not far from having solid institutions filled with respectable number crunchers themselves."

Merryn Somerset Webb
http://www.moneyweek.com

11 dezembro 2012

10 outubro 2012

Como o dinheiro mudou em 2 séculos e o que isso significa

Acabei de ler um dos textos mais claros e elucidativos sobre um tema que me é caro: o sistema monetário e o impacto profundo que tem nas nossas vidas.

O autor é Dominic Frisby e escreve regularmente na revista inglesa Money Week. Permito-me citar abaixo o trecho que mais me impressionou. Podes ler o texto completo aqui.


How inflation benefits a very select group of people

We’ve grown used to inflation. Our central bank explicitly wants prices to rise by 2% a year. Deflation – when prices fall – is deemed a threat to economic growth.


Yet when gold and silver were officially used as money, prices were constant. In fact, according to the wholesale price index, prices actually drifted lower through the 19th century at a time when the Western world was enjoying great economic growth and prosperity.


20 setembro 2012

Esquizo-economia

 Há uma incongruência curiosa na nossa economia. É como se estivéssemos a viver no gelo polar e no calor dos trópicos em simultâneo. No entanto, suores frios são geralmente sintomas de gripe.

Pois bem, ao mesmo tempo que a Euribor converge para zero (1), as taxas dos empréstimos bancários sobem e o crédito torna-se mais caro para o Estado, empresas e consumo. Isto significa, por exemplo, que eu pago menos pelo empréstimo à habitação mas o Estado paga muito mais para se financiar, o que agrava o défice. E se o primeiro exemplo é uma benesse que me refresca, o segundo tem impactos incendiários.

Convivemos com taxas mínimas e taxas máximas num mesmo momento.Por um lado,

18 setembro 2012

Compreender a Dívida Pública

A crise da dívida vai para além do "gastámos mais do que aquilo que devíamos". É preciso entender por que motivo de repente todos os países estão com crise da dívida.


Foi claro para ti o porquê de termos o problema da dívida pública? Partilha as tuas questões abaixo, nos comentários. 

Depois de compreender, o próximo passo é exigir dos nossos governantes que actuem na causa do problema e não nos seus sintomas.

18 junho 2012

Ajuda aos bancos: incoerências e alternativas

100.000.000.000€ foi o pacote de ajuda que Espanha vai receber para recapitalizar a banca.

Isto faz-me pensar.

1) Porquê este desespero em ajudar os bancos?
Não vejo ninguém desesperado em ajudar as famílias com dificuldades ou as empresas à beira da falência. Aliás, as garantias do Estado social estão a sofrer cortes significativos.


2) Onde ficou a economia de mercado?
Supostamente vivemos num sistema capitalista, onde a livre iniciativa e a concorrência garantem a eficiência do mesmo. Inclusive, se uma empresa por algum erro cometido ou falta de visão estratégica deixa de ser viável, a lei do mercado diz que deve ir à falência, sendo substituída por outras mais fortes ou mais dinâmicas ou mais eficientes ou mais competitivas. Ora, os bancos são empresas... mas 1 + 11 zeros para pagar os erros que os levaram à beira do colapso não é faz parte do modelo de economia de mercado (nem de nenhuma economia que aspire a algum nível de justiça ou de equidade).

08 junho 2012

Como resolver a crise da dívida e da economia

A Positive Money é uma ONG britânica que propõe uma solução simples para a actual crise da dívida: mudar o sistema monetário. Os vídeos deles são muito educativos e obrigatórios para quem quer entender melhor como o sistema funciona e quais as alternativas válidas.

www.positivemoney.org.uk
Eles levantam e respondem a perguntas como:
  • Quem deve criar o dinheiro?
  • Quanto dinheiro deve criar?
  • Em que deve ser aplicado o dinheiro criado?