11 dezembro 2012
Mais dinheiro, mais pobreza
"The outcome of printing money is never the creation of wealth but the proliferation of misery."
Guillermo Barba
10 outubro 2012
Como o dinheiro mudou em 2 séculos e o que isso significa
Acabei de ler um dos textos mais claros e elucidativos sobre um tema que me é caro: o sistema monetário e o impacto profundo que tem nas nossas vidas.
O autor é Dominic Frisby e escreve regularmente na revista inglesa Money Week. Permito-me citar abaixo o trecho que mais me impressionou. Podes ler o texto completo aqui.
How inflation benefits a very select group of people
We’ve grown used to inflation. Our central bank explicitly wants prices to rise by 2% a year. Deflation – when prices fall – is deemed a threat to economic growth.
Yet when gold and silver were officially used as money, prices were constant. In fact, according to the wholesale price index, prices actually drifted lower through the 19th century at a time when the Western world was enjoying great economic growth and prosperity.
O autor é Dominic Frisby e escreve regularmente na revista inglesa Money Week. Permito-me citar abaixo o trecho que mais me impressionou. Podes ler o texto completo aqui.
How inflation benefits a very select group of people
We’ve grown used to inflation. Our central bank explicitly wants prices to rise by 2% a year. Deflation – when prices fall – is deemed a threat to economic growth.
Yet when gold and silver were officially used as money, prices were constant. In fact, according to the wholesale price index, prices actually drifted lower through the 19th century at a time when the Western world was enjoying great economic growth and prosperity.
20 setembro 2012
Esquizo-economia
Há uma incongruência curiosa na nossa economia. É como se estivéssemos a viver no gelo polar e no calor dos trópicos em simultâneo. No entanto, suores frios são geralmente sintomas de gripe.
Pois bem, ao mesmo tempo que a Euribor converge para zero (1), as taxas dos empréstimos bancários sobem e o crédito torna-se mais caro para o Estado, empresas e consumo. Isto significa, por exemplo, que eu pago menos pelo empréstimo à habitação mas o Estado paga muito mais para se financiar, o que agrava o défice. E se o primeiro exemplo é uma benesse que me refresca, o segundo tem impactos incendiários.
Convivemos com taxas mínimas e taxas máximas num mesmo momento.Por um lado,
Pois bem, ao mesmo tempo que a Euribor converge para zero (1), as taxas dos empréstimos bancários sobem e o crédito torna-se mais caro para o Estado, empresas e consumo. Isto significa, por exemplo, que eu pago menos pelo empréstimo à habitação mas o Estado paga muito mais para se financiar, o que agrava o défice. E se o primeiro exemplo é uma benesse que me refresca, o segundo tem impactos incendiários.
Convivemos com taxas mínimas e taxas máximas num mesmo momento.Por um lado,
18 setembro 2012
Compreender a Dívida Pública
A
crise da dívida vai para além do "gastámos mais do que aquilo que
devíamos". É preciso entender por que motivo de repente todos os países
estão com crise da dívida.
Foi claro para ti o porquê de termos o problema da dívida pública? Partilha as tuas questões abaixo, nos comentários.
Depois de compreender, o próximo passo é exigir dos nossos governantes que actuem na causa do problema e não nos seus sintomas.
Foi claro para ti o porquê de termos o problema da dívida pública? Partilha as tuas questões abaixo, nos comentários.
Depois de compreender, o próximo passo é exigir dos nossos governantes que actuem na causa do problema e não nos seus sintomas.
18 junho 2012
Ajuda aos bancos: incoerências e alternativas
100.000.000.000€ foi o pacote de ajuda que Espanha vai receber para recapitalizar a banca.
Isto faz-me pensar.
1) Porquê este desespero em ajudar os bancos?
Não vejo ninguém desesperado em ajudar as famílias com dificuldades ou as empresas à beira da falência. Aliás, as garantias do Estado social estão a sofrer cortes significativos.
2) Onde ficou a economia de mercado?
Supostamente vivemos num sistema capitalista, onde a livre iniciativa e a concorrência garantem a eficiência do mesmo. Inclusive, se uma empresa por algum erro cometido ou falta de visão estratégica deixa de ser viável, a lei do mercado diz que deve ir à falência, sendo substituída por outras mais fortes ou mais dinâmicas ou mais eficientes ou mais competitivas. Ora, os bancos são empresas... mas 1 + 11 zeros para pagar os erros que os levaram à beira do colapso não é faz parte do modelo de economia de mercado (nem de nenhuma economia que aspire a algum nível de justiça ou de equidade).
Isto faz-me pensar.
1) Porquê este desespero em ajudar os bancos?
Não vejo ninguém desesperado em ajudar as famílias com dificuldades ou as empresas à beira da falência. Aliás, as garantias do Estado social estão a sofrer cortes significativos.
2) Onde ficou a economia de mercado?
Supostamente vivemos num sistema capitalista, onde a livre iniciativa e a concorrência garantem a eficiência do mesmo. Inclusive, se uma empresa por algum erro cometido ou falta de visão estratégica deixa de ser viável, a lei do mercado diz que deve ir à falência, sendo substituída por outras mais fortes ou mais dinâmicas ou mais eficientes ou mais competitivas. Ora, os bancos são empresas... mas 1 + 11 zeros para pagar os erros que os levaram à beira do colapso não é faz parte do modelo de economia de mercado (nem de nenhuma economia que aspire a algum nível de justiça ou de equidade).
08 junho 2012
Como resolver a crise da dívida e da economia
A Positive Money é uma ONG britânica que propõe uma solução simples para a actual crise da dívida: mudar o sistema monetário. Os vídeos deles são muito educativos e obrigatórios para quem quer entender melhor como o sistema funciona e quais as alternativas válidas.
Eles levantam e respondem a perguntas como:
![]() |
www.positivemoney.org.uk |
- Quem deve criar o dinheiro?
- Quanto dinheiro deve criar?
- Em que deve ser aplicado o dinheiro criado?
03 junho 2012
A inflação e as desigualdades sociais
Li recentemente um artigo que identificava três formas de resolver o défice público:
1) Aumento dos impostos
2) Endividamento
3) Imprimir moeda
A primeiro opção é a menos danosa de todas, e se for feita com transparência permite um maior controlo por parte dos cidadãos. Mas é a menos popular, porque as suas consequências são directamente sentidas pelas pessoas.
12 março 2012
O dinheiro como dívida

Já referi num post anterior, em jeito de provocação, que o "dinheiro não existe". A verdade é que o dinheiro actualmente é apenas uma ideia na nossa mente, não tem valor intrínseco
Para compreender estes conceitos, recomendo assistir a um filme de Paul Grignon intitulado "O Dinheiro como Dívida". Está disponível no YouTube, em 5 partes, que eu vou partilhar e comentar de seguida.
04 março 2012
Fiat Currency
Nunca tinha ouvido uma explicação tão clara sobre o dinheiro como a que encontrei hoje num blog:

Contudo, é precisamente este processo que descreve o actual sistema monetário, conhecido como moeda fiduciária (fiat currency).
25 fevereiro 2012
O imposto oculto
No post anterior falei um pouco da diferença entre preço e valor e do enviesamento que a inflacção gera na nossa percepção de valor, uma vez que tendemos a misturar os dois conceitos.
Nós sabemos que a inflação existe (talvez sem entender o porquê), sabemos que afecta o nosso poder de compra, mas será que temos noção do impacto real que ela tem na nossa vida?
Como uma imagem vale mais do que mil palavras resolvi fazer um desenho e contar uma história!
Nós sabemos que a inflação existe (talvez sem entender o porquê), sabemos que afecta o nosso poder de compra, mas será que temos noção do impacto real que ela tem na nossa vida?
Como uma imagem vale mais do que mil palavras resolvi fazer um desenho e contar uma história!
22 fevereiro 2012
O preço e o valor

O valor corresponde ao benefício que algo nos proporciona. O preço é a quantidade de moeda que nos permite adquirir um determinado bem. No entanto nós tendemos a ignorar o elemento "moeda" da equação e assumir preço = valor, o que nos leva a uma percepção enviesada da realidade.
Por outro lado, o nosso insconsciente já assimilou que o preço dos bens tende a aumentar, salvo poucas excepções. Nem nos questionamos o porquê ou se isso deveria acontecer.
14 fevereiro 2012
O dinheiro não existe...

Tudo isto é relativamente normal... não fosse o facto do dinheiro não existir.
11 fevereiro 2012
Moeda nº 1
O dinheiro é uma presença constante na nossa vida, sem ele não poderíamos viver na sociedade atual. É algo tão intrínseco à nossa realidade que não o questionamos.
Mas que sabemos nós sobre o dinheiro?
Neste blog quero partilhar as minhas inquietudes sobre este tema, bem como ideias e dicas para melhorar a nossa relação com o dinheiro.
Mas que sabemos nós sobre o dinheiro?
Neste blog quero partilhar as minhas inquietudes sobre este tema, bem como ideias e dicas para melhorar a nossa relação com o dinheiro.
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